domingo, 13 de abril de 2014

A tristeza de um poeta

Tudo se dizimou em uma simples frase
que acabaram em versos
versos foram o infinito no qual não tem fim.

A vida se tornou destino
não o destino do passado,
mas sim o destino do futuro.

Vivo hoje a esperança de tela ao meu lado
do lado  a qual não é remoto,
a qual não morre.

É liberdade, pois que seja
é  a vida,
vida de sofrimento
a qual se faz de momentos
de tristeza e alegria.

O poeta pode morrer
mas seus versos ainda ficam vivos
como herdeiros de uma tristeza
que é expressada a cada estrofe.

O poema é o poema
o poeta é o poeta
queria ter todas
em meus braços
mas não sou cujo de coração.

Só vivo de sofrimento
um poeta igual as calçadas da rua
que é pisada a cada esquina.

A esquina do amor...
a esquina da solidão...
a esquina da vida...
Que mesmo sendo remota
se sobrepõe em seu modo de ser.

A esquina
que um dia poderá conter
um poeta louco de sofrimento
de dor e amargura.

Um poeta caído
em um sono eterno
no qual não se saberia mais como levantar
no qual eles iriam passar e pisotear.

Um poeta pobre de espírito e de alma
um poeta sofredor
que  vive fazendo o possível e o impossível
para viver alegre.

Seus amigos são inimigos
nos quais olham para uma figura como o poeta e diz:
Coitado...

Porém,
sou filho da vida
que me criou e me cria
que me educa
que me faz sofrer,
que me faz chorar.

Sou filho dela
a qual muitas vezes se decepciona
mas se não fosse ela
eu não seria nada do que eu não sou.

Reinaldo da Silva dos Santos

Viçosa (entre 13:30 às 14:16) do dia 14 de abril de 1997.


Série Enigmas da Solidão II parte - Outono                                                                                      15

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