Tudo
se dizimou em uma simples frase
que
acabaram em versos
versos
foram o infinito no qual não tem fim.
A
vida se tornou destino
não
o destino do passado,
mas
sim o destino do futuro.
Vivo
hoje a esperança de tela ao meu lado
do
lado a qual não é remoto,
a
qual não morre.
É
liberdade, pois que seja
vida
de sofrimento
a
qual se faz de momentos
de
tristeza e alegria.
O
poeta pode morrer
mas
seus versos ainda ficam vivos
como
herdeiros de uma tristeza
que
é expressada a cada estrofe.
O
poema é o poema
o
poeta é o poeta
queria
ter todas
em
meus braços
mas
não sou cujo de coração.
Só
vivo de sofrimento
um
poeta igual as calçadas da rua
que
é pisada a cada esquina.
A
esquina do amor...
a
esquina da solidão...
a
esquina da vida...
Que
mesmo sendo remota
se
sobrepõe em seu modo de ser.
A
esquina
que
um dia poderá conter
um
poeta louco de sofrimento
de
dor e amargura.
Um
poeta caído
em
um sono eterno
no
qual não se saberia mais como levantar
no
qual eles iriam passar e pisotear.
Um
poeta pobre de espírito e de alma
um
poeta sofredor
que
vive fazendo o possível e o impossível
para
viver alegre.
Seus
amigos são inimigos
nos
quais olham para uma figura como o poeta e diz:
Coitado...
Porém,
sou
filho da vida
que
me criou e me cria
que
me educa
que
me faz sofrer,
que
me faz chorar.
Sou
filho dela
a
qual muitas vezes se decepciona
mas
se não fosse ela
eu
não seria nada do que eu não sou.
Reinaldo da
Silva dos Santos
Viçosa (entre
13:30 às 14:16) do dia 14 de abril de 1997.
Série Enigmas da Solidão II parte - Outono 15

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