Quem
sou eu para beijar
um
lábio tão encantador como o seu
nos
teus olhos brilham, alegria e felicidade.
Às
vezes tenho medo de estar com você
a
solidão me invade a cada dia,
não
por faltar amor
e
sim por eu ser tão inseguro,
por
não me entregar e viajar
e sentir o amor verdadeiro
esse
amor que tanto encanta os mortais,
que
vivem querendo ser imortais,
não
para terem poderes, mais sim para
sempre
viver ao seu lado,
no
amor e na dor.
Quem
sou eu?
Parar
dizer que ti amo, se sou eu mesmo,
sendo
que ti amo é um murmúrio
que
sai da boca e não do coração,
simplesmente
daqueles
que
não amam e não sofrem,
daqueles
que não se desesperam
e não sentem o coração doer,
ao
ver a pessoa que mais ama dizer:
-
Some da minha vida.
Um
simplesmente, acabou!
Quem
sou eu?
Apenas
um pobre mortal
que
vive ao seu lado
com
medo de tudo e de todos
até
de viver.
Esse
pobre!
Que
um dia você poderás estar olhando
com
os próprios olhos encantadores
estes
que não iriam mais brilhar
e
sim se aprofundarem em lágrimas
e
seus lábios murmurando me dizendo:
- Porque você se foi?
Pobre
mortal, no meu coração você
simplesmente
era e sempre será
Imortal.
Reinaldo da
Silva dos Santos
Noite de 25 de
junho de 1996.
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