sábado, 18 de agosto de 2012

Poeta Imortal


Quem sou eu para beijar
um lábio tão encantador como o seu
nos teus olhos brilham, alegria e felicidade.

Às vezes tenho medo de estar com você
a solidão me invade a cada dia,
não por faltar amor
e sim por eu ser tão inseguro,
por não me entregar e viajar
 e sentir o amor verdadeiro

esse amor que tanto encanta os mortais,
que vivem querendo ser imortais,
não para terem poderes, mais sim para
sempre viver ao seu lado,
no amor e na dor.

Quem sou eu?
Parar dizer que ti amo, se sou eu mesmo,
sendo que ti amo é um murmúrio
que sai da boca  e não do coração,

simplesmente daqueles
que não amam e não sofrem,
daqueles que não se desesperam
 e não sentem o coração doer,
ao ver a pessoa que mais ama dizer:
 - Some da minha vida.
Um simplesmente, acabou!

Quem sou eu?
Apenas um pobre mortal
que vive ao seu lado
com medo de tudo e de todos
até de viver.

Esse pobre!
Que um dia você poderás estar olhando
com os próprios olhos encantadores
estes que não iriam mais brilhar
e sim se aprofundarem em lágrimas
e seus lábios murmurando me dizendo:

 - Porque você se foi?
Pobre mortal, no meu coração você
simplesmente era e sempre será
Imortal.

Reinaldo da Silva dos Santos
Noite de 25 de junho de 1996.
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