19 de maio de 1997, 12:45 às 13:16
Ó púrpura do amor
porque partiu e me deixou.
Sofro a agonia de não tela
mi destes toda a esperança necessária
depois me deixa em encantos.
Olho para você
como se fosse o fim
o fim de um grande amor.
A natureza se expressa em seus gestos
de linda flor púrpura e bela.
A amo em alegria
sinto seu cheiro
teu sorriso
seus lábios
mi decaio
sobre os mais lindos versos
quero te viver, e voltar a tela
por mais banal que seja
mas eu te amo
Mesmo em silêncio
mas a amo
o amor sentido
o amor tarde
porque somos poeta da vida
da realidade que não nos alegra.
Eu sofro para tela
choro de felicidade ao vela
porque algo em mim
se exalta no sentimento fértil
de amor e desesperança
porque passa e me mata
com um simples olhar.
Eu não sei o que querer
o que dizer
porque sou poeta da vida
mesquinha e triste
de sentimentos inúteis.
Você não sabe
mas me acaba
com gestos e falhas
com tiradas ilusivas
me enche de amor
depois me desvitaliza
você não vê, não percebe, não crê.
Eu te quero, mas há como te ter sempre
olhe para mim, me ame
porque não há o que dizer
o que fazer.
A flor gira ao ar do seu ser
ilumina a vida mas você
simplesmente já acabou com o meu ser
porque eu não sei mais
o que querer do fim.
Reinaldo da Silva dos Santos
"A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo"
ResponderExcluirFernando Pessoa
Leo Braga