sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Liberdade/Ilha


"A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio."
Martin Luther King Jr.



...Sempre que eu ando me sinto perdido por ai...Quando eu te vejo...Me encontro, e as dores do mundo, transformam-se em calmaria... ai me sinto com a vontade de recomeçar de novo... 
Só pelo simples brilho do seu sorriso...

BH, dia 30/09/2011
Reinaldo da Silva dos Santos



Liberdade/Ilha

Eu olha para você
e não me sinto mais
uma ilha.

Você me liberta
dos meus erros  e de minhas falhas,
com você eu liberto o meu mundo.

Porém, na liberdade deste navegar
não consigo ficar longe
sem estar contigo nesta ilha...

...Aqui, ali, ou em qualquer lugar.
Preciso desta liberdade que nasce no meu coração
ao sorriso do seu olhar...

Apaixonar é preciso...

Reinaldo S.S.

sábado, 17 de setembro de 2011

Das Esperanças

"Aos filhos da modernidade, por favor...
Por mais que seja difícil...Devagar, por favor...
Deixa-nos respirar."


Hoje eu te olhei através
da janelas do seu mundo
e pude ver que toda a dor
nascia da cadeia de nossos desesperos.


Em meio Paz, vi corpos
pelos caminhos...
pedaços da nossa solidão.


Pedaços da minha dor,
em meio a dor nascia a esperança,
e desta esperança nascia você...
pedaços de mim...
parte de mim...
dos meus  sonhos
da minha luta...


Por ti ofereço este momento...
te ofereço a mim...
como parte do meu  todo
que eu não sei explicar.


No descompasso do meu pensamento
nasce a esperança
como materialidade da vida
que queria viver com você...
aonde nasceria atitudes...
mais que palavras...
porem sou poeta.
E em todas minhas vozes;
Nasceria um poema,
na expectativas de sua presença.


Reinaldo S.S.

PS! Como estes versos que nascem do caos da momentâneo em meio a alegria;
transmite para nos esta canção,  do poeta da canção que se faz livre em suas palavras,
que reflete a dor como redenção e memoria...
Ainda que falha...Nos torna e forma que somos...Em nossa essência.


Luz Maior
João Nogueira

Esta dor que sangra a gente estanca 
Pois o próprio mal também se cansa
O punhal que fere a gente arranca
Basta não perder a esperança
Manter acesa a fé e não olhar pra trás
Que a barra da maré vai trazer a paz
Manter acesa a fé e não olhar pra trás
Que a barra da maré vai trazer a paz

 É resistir enquanto o vento
Mais empurra contra o cais
É renascer se o velho sonho se desfaz
O dom do acontecer, saber se levantar
Deixar correr que novas águas vão rolar
Quem dá a mão, quem faz o bem
Quem tem amor pelo que faz
Sabe pedir quando não tem
E dividir se tem demais
Pra ter a luz maior, a força de um clarão
Sempre brilhando no seu coração

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Um ano

… Depois do silêncio volto aqui para falar daquilo que já se silenciou no coração de muitos e que caiu no esquecimento. Ao fim do seu fim percebi coisas que até aquele instante preferia não acreditar, me revoltei, chorei em meu silêncio, me isolei, vi realmente as pessoas que te amavam de verdade e eram e são seus amigos de verdade.
Muitas palavras teria eu para te dizer agora, e as vezes se misturam com minhas angustias e frustrações, vitórias e derrotas da vida...Um ano se passou que você se foi... é, que você se foi, prefiro dizer e pensar que você esta aqui, mas não podemos mais nos vermos e nos encontrarmos...Algumas pessoas não morrem, só apenas não temos mais a possibilidade de velas ou tocá-las fisicamente, pois estarão sempre, como você sempre esteve e estará marcado em meu coração. Sangue do meu sangue que corre na minhas veias e alimenta a minha alma...
Saudades eternas...

Reinaldo S.S.


Poema de Finados

Amanhã que é dia dos mortos
Vai ao cemitério. Vai
E procura entre as sepulturas
A sepultura de meu pai.

Leva três rosas bem bonitas.
Ajoelha e reza uma oração.
Não pelo pai, mas pelo filho:
O filho tem mais precisão.

O que resta de mim na vida
É a amargura do que sofri.
Pois nada quero, nada espero.
E em verdade estou morto ali.

Manoel Bandeira

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

quinta-feira, 1 de setembro de 2011


A partir daqui não explico mais a reflexão dos meus poemas.
As palavras, a linguagem literária, já falam por si.
Por tanto...

Desculpe

Desculpe...
Por tentar ser feliz.
Quando eu te disse que a busca 

dos meus sonhos me deixava feliz.
Recebi o seu desprezo...
Me tornei mais um

em meio a multidão do mundo...
Desculpe...
Por não sonhar os seus sonhos.
Por sonhar meu sonho.
Na verdade o que sempre nos uniu foi os nossos sonhos...
Pois eram nestes sonhos...
Que nos completávamos...
...éramos um... só, Sonho...

Reinaldo S.S.