quarta-feira, 30 de março de 2011

Da importância da humildade, respeito, valores, dom e vocação de cada um.

No último final de semana, dia 27 de março, foi comemorado o dia do circo, como uma forma de homenagear esta arte feitas por diversos artistas anonimos e que hoje esta meio esquecida em nosso pais, apesar de sua importância, como as demais artes.  Desde de já traço um parametro desta arte com minha área de estudo, o curso de Letras e futura atuação, professor. Ser educador em nosso pais hoje depende muito mais do que escolha, vocação, amor a profissão precisa-se de ser valorizado. Os mais simples ofícios e profissões trazem em sua essência a simplicidade, é justamente ai que está toda importância. Parabéns a todos o profissionais do circo que jamais deixam a chama da alegria e da fantasia se apagar em nossos esternos corações de criança. Islustro e confirmo minhas palavras com um trecho de um livro, apesar da ilustração nos remeter um pouco ao catolicismo, foque apenas na mensagem do texto significado como a importância da humildade, respeito, valores, dom e vocação de cada um.
Reinaldo S.S.

"Nossa Senhora, com o Menino Jesus em seus braços, resolveu descer à Terra e visitar um mosteiro. Orgulhosos, todos os padres fizeram uma grande fila, e cada um chegava diante da Virgem para prestar sua homenagem. Um declamou belos poemas, outro mostrou suas iluminuras para a Bíblia, um terceiro disse o nome de todos os santos. E assim por diante, monge após monge, homenageou Nossa Senhora e o Menino
Jesus.

No último lugar da fila, havia um padre, o mais humilde do convento, que nunca havia aprendido os sábios textos da época. Seus pais eram pessoas simples, que trabalhavam num velho circo das redondezas, e tudo que lhe haviam ensinado era atirar bolas para cima e fazer alguns malabarismos.
Quando chegou sua vez, os outros padres quiseram encerrar as homenagens, porque o antigo malabarista não tinha nada de importante para dizer, e podia desmoralizar a imagem do convento. Entretanto, no fundo do seu coração, também ele sentia uma imensa necessidade de dar alguma coisa de si para Jesus e a Virgem.

Envergonhado, sentindo o olhar reprovador de seus irmãos, ele tirou algumas laranjas do bolso e começou a jogá-las para cima, fazendo malabarismos, que era a única coisa que sabia fazer.

Foi só neste instante que o Menino Jesus sorriu, e começou a bater palmas no colo de Nossa Senhora. E foi para ele que a Virgem estendeu os braços, deixando que segurasse um pouco o menino."
                                                 


 (Trecho extraído do livro O Alquimista, de  Paulo  Coelho)

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