quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Polaroid do meu tempo"

Não me escondo atrás das palavras, pelo contrário, é através das palavras que me revelo para o mundo, porém, só conseguirá enxergar aqueles que se despirem de seus conceitos e pré – conceitos, vícios e ingenuidades da vida, para enxergar o que não se esconde nas palavras, mas o que esta ali, diante dos nossos olhos.
É preciso entender que não sabemos nada, e quando pensamos que conhecemos algo ou alguém, ai começa, nossos equívocos, os esquemas foram feitos para explicar esquemas, talvez ai moram os perigos...

“Minhas palavras são fugas para solidão
aonde eu revelo os meus mais puro e íntimos
sentimentos, uma "Polaroid” do meu tempo.
Nestas palavras eu não me escondo, ao contrário me revelo.
Basta ter “olhos” para enxergar...

Reinaldo S.S.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

No dia em que calarem minhas palavras.
Calam o meu último suspiro de vida.
Vocês não me vêem passar, 

mas eu estou sempre ali...
No cotidiano dos dias...
A lhes observar...

Reinaldo S.S.



domingo, 16 de outubro de 2011

"Eu preciso urgentemente me achar...Te achar...Me achar , Te reencontrar... 
Quantas vidas terei que viver...Para ter de novo a companhia do teu carinho e teu sorriso...
Manhãs calmas e serenas, sempre me trazem sua presença, ai recomeço...Mais um vez.
Até quando..."
Reinaldo da Silva dos Santos.


Pedaços

Poema das dores,
das coisas que vivi, 
da inércia dos meus sentimentos, 
da covardia do meu silêncio.


Minha solidão disfarçada pelo silêncio 
não revelam coisas sobre mim,
revelam um buraco das minhas próprias magoas,
magoas, pois sinto mais dores de emoção,
que encontram cura na solidão do mundo...


Alheio ao mundo vivo hoje,
logo eu que sempre senti   o mundo, 
que sempre fui ousado, me posicionei,
mesmo que isto me levasse ao romper com meus pares.


Pares eu...Vivo sozinho...
No silêncio do meu quarto...
Na varanda do meu mundo. 


Os sentimentos, as paixões, as teorias, tudo aquilo, ou isto,
que me traziam respostas e me alimentavam a alma, 
passam na minha retina como a velocidade do tempo.
Quando me vejo sozinho... Perante as dores alheias, me paraliso.


Eu estou aprendendo a viver sozinho...
Na solidão das minhas palavras...
Na farsa ilusão do sorriso e das palavras...
Aprendi a ver como me vêem, ou eu penso que me vejam...
Um momento de trabalho, um momento de diversão, um momento de vida...


Talvez aprendamos a ver a vida por novos olhares...
Hoje eu vejo a minha daqui...
"Do meu apartamento, do meu quarto, da minha varanda..."
Fui sempre contra a olhar por novos olhares, 
sempre confiei em mim, em minhas essências. 
Quando vejo com outros olhares, eu mato o mundo, eu me mato a cada momento...


Eu não sinto sua falta. 
Pois mesmo inconsciente, 
não vivo mais sem você...
Apenas automatizei meus dias em uma rotina que disfarça minha dor...
Novos lugares, novas paixões, novas ilusões...
Eu aprendi a passar os dias, alheio a tudo, eu sabia, ninguém notaria, mas...
Eu sempre te disse, que seria difícil viver ser sem você.
Sem ter mais a certeza que estaria ali,  com a certeza de você não mais voltar...


Hoje eu penso...
Que mesmo que não possamos ser...
Eu não existiria sem você...


Sempre que eu pensar em você....
Sempre que eu disser de você....
Estarão manchas em minha alma...
Eu jamais seria o exemplo que você foi.
Você não viveu e nem foi, você apenas foi.
Construiu, plantou, colheu... Seu nome precede o tempo...


E eu, entre tantas palavras... Faço tudo ao mesmo tempo...
E vejo o tempo passar pelas janelas dos meus olhos...
Meus sonhos se realizam em meu imaginário...
Imaginação não é fantasia... Quem sou eu!


Apenas pedaços de construções de sonhos e exemplos.
Pedaços que juntados, não dão um projeto de uma vida.


Eu não fiz nada pelo mundo, 
portanto eu não fiz nada por mim...
Hoje eu não preciso ser o melhor de mim, ou dos outros...,
eu apenas preciso ser Eu...


Reinaldo S.S.