Como já havia declarado em postagens anteriores, venho aqui postar um artigo e também manifestar um pouco de minha indignação em relação as alguns comentários sobre as formas que as notícias chegam para a sociedade, não as notícias em si, mas os comentários em torno de alguns dos temas que pipocam na imprensa a cada dia.
Percebo que antigamente tínhamos especialista em determinada área, hoje temos "especialistas", todos são "especialistas", bastam ter em frente de si um microfone para manifestar sua opinião em diversos assuntos, engraçado todos tem solução e explicação para tudo, para tudo mesmo, no entanto percebo que a grande maioria destas pessoas não possuem legitimidade, algo tão necessário para discorremos sobre determinado assunto, e formamos opinião em torno de algum tema. Tal legitimidade nos é conferida por estudos em uma área específica, ou no caso dos nossos grandes e renomados jornalistas e especialistas, os “jornalistas”, por uma pesquisa mais aprofundada no assunto e os “especialistas” por formação na área, o que não os eximem de conhecer ouvir os dois lados da questão, e não somente pegar uma "notícia no ar", já que estas já “são publicadas no ar” e depois são noticiadas pelos diversos meios de comunicação, assim se criam rótulos, estereótipos e opiniões.
Estas "reflexões" vão para todos aqueles, em especial alguns “iluminados” do jornalismo televisivo e radiofônico, que sem conhecimento e aprofundamento em torno de determinados temas e assuntos, ou em alguns casos, meramente por suas convicções ideológicas e seus preconceitos velados, e em “outros casos” pelos “interesses”, tão em voga em nosso país. Esses “iluminados” profetizam, rotulam posições, e como nossa sociedade atualmente demanda a cada dia de respostas para tantos absurdos que perpassam nossas vidas, engolimos estas opiniões em tornos destes temas e notícias como verdades absolutas, assim não questionamos; ou no revoltamos calados, ou aceitamos calados, nos falta aquela malícia, não por sermos incapazes, mas por vivermos em um sociedade tão dinâmica, de respostas prontas, aonde que parar para pensar é algo visto como "perda de tempo".
Bem termino aqui com uma reflexão, não para passar a idéia de crítica pela crítica, mas para lembrarmos que devemos sempre ao ouvirmos uma opinião seja na impressa falada ou escrita, em especial quando polêmica, que a impressa é “imparcial", "ela não tem lados", ela "deve sempre ouvir os dois lados". Mas se caso nos esquecermos destes princípios, devemos sempre buscar e ouvir uma segunda, terceira e quarta opinião.
Para finalizar e bom relembrarmos conceitos como pluralidade, interdisciplinaridade, respeito ao próximo, ética profissional e ética e respeito entre as profissões. Vale também deixar aqui este velho ditado, "para bom entendedor, meio palavra basta", para não ficar de ficar uma leitura e reflexão cansativa, na próxima postagem segue um artigo para complementar estas reflexões esse ditado.
Reinaldo S.S.